A educação no Brasil enfrenta um desafio crescente que tem gerado preocupações profundas: a doutrinação promovida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nas chamadas escolas Sem Terrinha. Este fenômeno, que vem ganhando espaço no cenário educacional, coloca em risco não apenas a integridade do ensino, mas também a preservação dos valores morais e democráticos do país.
As escolas Sem Terrinha, vinculadas ao MST, têm sido utilizadas como ferramentas para incutir nas crianças uma visão de violência e desrespeito às leis, potencialmente gerando ódio contra os valores morais tradicionais e incentivando uma perpetuação da violência ideológica. Esta situação suscita preocupações sobre a neutralidade do ensino das crianças vinculadas a esse movimento, que prega invasões e destruição, além de impedir uma formação adequada às necessidades pedagógicas dos estudantes.
Diante da gravidade desta questão, o deputado Capitão Martim (Republicanos) lidera a Frente Parlamentar Contra a Doutrinação Ideológica no Ensino, uma iniciativa voltada para combater a influência política e ideológica na educação. O trabalho desta Frente busca promover a integridade do sistema educacional, ressaltando que a educação deve ser um espaço de aprendizado amplo, diverso e, acima de tudo, livre de influências partidárias ou ideológicas. “A neutralidade pedagógica é essencial para garantir que os estudantes desenvolvam suas próprias opiniões e perspectivas de maneira equilibrada e informada”, defende Martim.
O deputado aponta que um dos principais obstáculos no cenário educacional brasileiro é a influência do pensador Paulo Freire, que se tornou referência para a esquerda do país. “Infelizmente, esse modelo contribui para a deterioração da qualidade da educação. Paulo Freire, admirador fervoroso de Che Guevara, pregava uma abordagem educacional voltada a transformar o aluno em um revolucionário. Essa é a linha adotada pelo MST e que infelizmente vem ganhando espaço no cenário educacional brasileiro como um todo”.
A pedagogia de Freire busca instigar uma vida revolucionária, em detrimento de uma vida de estudos. Seu pensamento defende o Estado e instituições revolucionárias como protagonistas da educação, deixando a família de lado. “Nas ideias de Freire, as famílias são uma ameaça se não fizerem parte de sua metodologia. Para ele, os lares ideais seriam aqueles que defendem uma educação que conscientize os filhos para a luta de classes e a participar da revolução social”.
O deputado Capitão Martim reforça que, diante das inúmeras evidências de doutrinação ocorrendo em escolas, universidades e acampamentos dessa militância que, a cada ano, faz novas ameaças contra o povo brasileiro. É urgente que iniciativas como a Frente Parlamentar prospere em defesa das crianças. “ Buscamos sempre o fortalecimento de um sistema educacional que promova o pensamento crítico, o respeito à diversidade de opiniões e a formação cidadã integral”.
O deputado destaca a importância de união diante desse momento crítico para a educação no Brasil. “É fundamental nos envolvermos e trabalharmos juntos para garantir que as escolas sejam espaços de aprendizado imparcial, onde as futuras gerações possam se desenvolver de maneira equilibrada e informada, preservando os valores democráticos e morais que são fundamentais para a construção de um país mais justo e igualitário”.
Educação MST
O MST mantém mais de 2 mil escolas públicas construídas em acampamentos e assentamentos. Aproximadamente 200 mil crianças e adolescentes, jovens e adultos sendo instruídos por 10 mil educadores. Em sua página na internet, o Movimento afirma “… o MST busca construir coletivamente um conjunto de práticas educativas na direção de um projeto social emancipatório, protagonizado pelos trabalhadores e trabalhadoras. … uma escola ligada à vida das pessoas, que torne o trabalho socialmente produtivo, a luta social…