No próximo dia 6 de abril, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) prepara um Tour Comunista para honrar a memória revolucionária de seus líderes. Um ato que pretende apresentar à sociedade uma UFRGS pelo olhar marxista.
O deputado Capitão Martim (Republicanos) manifestou forte oposição ao evento, expressando preocupação com a influência dessa atividade sobre os jovens estudantes, que, conforme ele, “servem apenas de instrumento para tornar o ensino público brasileiro espelho de um regime que se orgulha de seu passado de crimes e destruição”.
“Que pai vai querer seu filho em uma universidade que desafia o bom senso e a formação acadêmica? Qual o orgulho de uma família em ter estampado no diploma que se formou em uma universidade avessa aos valores que movem o crescimento pessoal e o aprendizado plural, livre da doutrinação? Que tipo de profissionais estamos formando?”.
Martim destaca que a história do comunismo é marcada por genocídios e repressão, citando um número estimado de 110 milhões de mortes atribuídas ao regime ao longo do século XX. “Os crimes do comunismo deveriam servir de alerta e não idolatrando figuras como Stalin, Mao Tsé-tung e a dinastia Castro”.
O deputado argumenta que a apologia ao comunismo deveria ser encarada com a mesma severidade com que muitas sociedades veem a apologia ao nazismo, destacando a importância de combater a disseminação de ideologias que, conforme o deputado, promovem a violência e a destruição dos pilares da sociedade.
A realização do Tour Comunista pela UFRGS é um sinal alarmante de um possível desvio na missão educacional de uma das mais renomadas instituições públicas de ensino superior do Estado.