Capitão Martim pede ao Exército suspensão temporária de habitualidade para atiradores

Em apoio aos clubes de tiro do Rio Grande do Sul e seus associados, o deputado Capitão Martim (Republicanos) enviou ofício ao Comando Militar do Sul buscando a suspensão temporária da necessidade de comprovação de habitualidade de atiradores desportivos gaúchos para manutenção do Certificado de Registro (CR).

O Exército Brasileiro, responsável por regulamentar o Registro de Atiradores Desportivos, exige a comprovação de habitualidade a cada doze meses. No entanto, conforme destaca o presidente da Frente Parlamentar em Apoio ao Tiro Desportivo, deputado Capitão Martim, as inundações que afetaram 478 municípios no Rio Grande do Sul causaram um impacto significativo em muitos clubes de tiro, resultando na suspensão de suas atividades e impedindo que os associados mantenham a prática regular.

“Esses clubes foram duramente atingidos pelas enchentes, o que inviabiliza a prática e frequência dos atiradores desportivos. É uma questão de justiça e sensibilidade considerar a prorrogação dessa exigência para aqueles que foram diretamente impactados”, afirmou o deputado.

A iniciativa do deputado visa dar um alívio temporário para os atiradores desportivos que, devido às circunstâncias extraordinárias, não podem cumprir com as exigências. “Estamos falando de uma situação de emergência. A flexibilização dessa norma é um passo importante em apoio tanto aos clubes, quanto para os associados”.

A expectativa é que o pedido seja atendido, oferecendo um alívio necessário para os atiradores desportivos dos municípios em calamidade.

Com a atuação do deputado Capitão Martim, espera-se que o Exército considere a proposta como uma forma de solidariedade e apoio às comunidades que enfrentam os desafios das recentes inundações, permitindo que os atiradores desportivos se concentrem na recuperação e reconstrução de suas vidas.