Deputado Capitão Martim conquista apoio para instalação da CPI do MST na Assembleia Legislativa

O deputado Capitão Martim (Republicanos) garantiu, nesta terça-feira (10), as  assinaturas necessárias para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar as ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Rio Grande do Sul. A medida ocorre em resposta às recentes invasões de terras produtivas em Pedras Altas, realizadas por um grupo ligado ao MST que estava acampado em Hulha Negra, gerando grande preocupação entre os produtores rurais da região.

A instalação da CPI busca esclarecer como o MST opera no estado, identificar possíveis financiadores e apurar o envolvimento de órgãos públicos e executivos municipais no suporte aos acampamentos e ações do movimento.

Apoio aos Produtores

Capitão Martim esteve pessoalmente em Pedras Altas, auxiliando na retirada dos invasores e conversando com produtores rurais afetados. “Essa situação não pode se repetir. Não podemos permitir que grupos organizados ameacem a segurança de quem produz e gera riqueza para o nosso estado. A sociedade gaúcha exige respostas”, afirmou o deputado.

Na ocasião, o deputado reforçou que é preciso dar uma resposta do Parlamento à indignação dos produtores rurais gaúchos que vivem sob constante ameaça diante da insegurança causada pela ação dos sem-terra. “Precisamos dar um basta nessa situação. É papel desse Parlamento investigar e punir os responsáveis, defendendo o direito à propriedade e o trabalho dos agricultores”.

Objetivos da Investigação

  • Operação do MST no RS: Examinar a estrutura organizacional e operacional do movimento no estado.
  • Fontes de financiamento: Identificar os meios pelos quais o MST mantém seus acampamentos e ações, incluindo possíveis vínculos com recursos públicos.
  • Envolvimento de gestores públicos: Investigar o apoio de executivos municipais e estaduais aos grupos acampados, especialmente em áreas estratégicas.
  • Impacto sobre a produção: Quantificar os prejuízos econômicos e sociais gerados pelas invasões.

A mobilização para a instalação da CPI foi amplamente apoiada por entidades do setor agropecuário e lideranças políticas, que há anos denunciam a impunidade de ações do MST.

Martim reforçou que a CPI é uma resposta ao clamor da sociedade gaúcha por justiça e segurança no campo. “Nosso objetivo é colocar um fim na insegurança e expor como esses grupos atuam, de onde vem o suporte e por que ainda encontram espaço para desrespeitar a lei”, concluiu o parlamentar.