Modelo Cívico-Militar: a melhor alternativa

O Brasil enfrenta um período desafiador marcado pela desconstrução econômica e social causada por um governante vingativo que é avesso ao desenvolvimento. Nesse contexto, um dos pontos mais preocupantes do revanchismo ideológico foi o ataque direto ao ensino público, com cortes de verbas e o fim das escolas cívico-militares, evidenciando a falta de comprometimento com o futuro das novas gerações.

No entanto, é fundamental contrariar a narrativa radical que tenta rotular as escolas cívico-militares como uma militarização dos alunos. Na realidade, esse modelo propõe um ensino de qualidade que opera nas escolas com alunos em situação de vulnerabilidade social e somente com total aceitação das comunidades onde estão inseridas.

O currículo adotado é o mesmo das escolas da rede pública em que os professores e demais profissionais da educação continuam responsáveis pelo trabalho pedagógico. Os militares da reserva exercem o papel de monitores, estabelecendo normas de convivência e apoio em atividades extraclasse, além de colaborar em projetos educativos e na orientação de alunos em risco de evasão escolar.

É justamente essa abordagem que causa apreensão na esquerda, uma vez que, sem a possibilidade de doutrinação que se alimenta da miséria, perdem a oportunidade de exercer controle sobre as mentes das novas gerações.

Conforme dados do Ministério da Educação de 2022 sobre o modelo cívico-militar, houve uma redução de 82% nos casos de violência física, 75% menos violência verbal e a diminuição de 82% nas ocorrências de depredação do patrimônio escolar. Além disso, a evasão e o abandono escolar diminuíram em 80%, demonstrando o impacto positivo do modelo no ambiente educacional.

Embora o projeto federal tenha sido sepultado, o governo gaúcho continuará o modelo instituído por lei do deputado Tenente Coronel Zucco no Rio Grande do Sul. Nesse sentido, apresentei projeto de criação do Fundo de Fomento para custear a implantação e manutenção das Escolas Cívico-Militares com recursos públicos e privados.

É imprescindível repensar o tipo de educação que queremos para nossas crianças. A implantação de escolas cívico-militares é a melhor alternativa para um ensino público de qualidade, pautado em valores sólidos e formação de cidadãos conscientes. A partir de um ambiente escolar seguro e disciplinado, nossos jovens são preparados para um futuro próspero e independente, voltados a seu desenvolvimento pleno.

*Deputado estadual