Integrante da Frente Parlamentar Invasão Zero da Assembleia Legislativa, o deputado Capitão Martim (Republicanos) afirmou que o MST não tem função ou finalidade na sua existência, além de promover violência no campo e arrecadar recursos para seus dirigentes. Martim lembrou que o Brasil já conta com um órgão voltado à reforma agrária. “O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) é responsável pela reestruturação e redistribuição de terras no país. Enquanto isso, o MST explora pessoas carentes que sonham em trabalhar no campo, mas acabam sendo explorados e extorquidos enquanto os líderes vivem no luxo”.
O deputado Capitão Martim destacou que o número de invasões promovidas pelo MST nestes oito primeiros meses do governo Lula já superou o registro de quatro anos de governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Entre 2019 e 2022 foram registradas 62 invasões. Em 2023, o MST está se sentindo à vontade, pois conta com o apoio do regime lulista. Somente nos primeiros seis meses deste ano, foram 61 invasões, com aumento nos meses de julho e agosto”, apontou o deputado, lembrando que recentemente o MST praticou sua 63ª invasão quando ocupou área do Incra em Brazlândia, região do Distrito Federal.
Ao todo, em 2023 foram contabilizadas invasões na Bahia (18), Goiás (3), Minas Gerais (2), Mato Grosso do Sul (5), Pará (3), Paraná (1), São Paulo (12), Tocantins (3), Pernambuco (13) e Espírito Santo (1). Nos meses de julho e agosto, pelo menos cinco ocupações foram registradas nos estados de Pernambuco, Goiás e Bahia.
Martim registrou que o número de titulação de terras para assentados também foi recorde na gestão Bolsonaro, superando os três primeiros governos do PT, sob a administração Lula e Dilma. “Entre 2019 e 2022 foram 452.413, enquanto o total contabilizando nos dois primeiros governos de Lula e no de Dilma foram de 265.675 titulações. Portanto, a quem interessa a reforma agrária? Por certo o MST e o governo Lula não querem isso”.
O deputado ressaltou que a CPI do MST tem sido um instrumento necessário para desmascarar as verdadeiras intenções do Movimento dos Sem Terra. “O MST levou pouco tempo para mostrar que no governo Lula o crime no campo compensa e a CPI do MST, corajosamente instalada pelo deputado federal Zucco em Brasília, veio para acabar com isso. Chega da omissão do governo federal, da violência no campo e do terror. Precisamos mostrar que nossos produtores rurais não estão sozinhos”.