No que classificou como uma decisão vingativa contra os avanços da administração Bolsonaro, o deputado Capitão Martim (Republicanos) criticou a atitude do governo petista em encerrar o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim).
A decisão de acabar com o programa foi informada aos secretários estaduais de Educação por meio de ofício enviado na última segunda-feira, dia 10.
“Como todos sabem, a meta desse desgoverno Lula é desconstruir todos os avanços iniciados por Bolsonaro e balizar o ensino por baixo para disfarçar sua incompetência e falta de investimentos. A verdade é que não há interesse em qualificar o ensino para continuar empurrando suas ideologias distorcidas e corromper nossos jovens”, criticou Martim.
Presidente da Frente Parlamentar em Apoio à Adesão e Manutenção de Escolas Cívico-Militares, o deputado Capitão Martim, juntamente com o deputado federal Zucco, está articulando ações para garantir a continuidade do modelo nas escolas gaúchas. Para tanto, buscou o comprometimento do Governo do Rio Grande do Sul para assumir o Programa em nível estadual.
“Aqui no Rio Grande do Sul esse Projeto não vai acabar! Em conjunto com o Zucco iniciamos as tratativas há algum tempo e tivemos a garantia do governador Leite, do vice Gabriel Souza e do secretário da Casa Civil Artur Lemos. Estão comprometidos em decretar a manutenção das escolas cívico-militares em nível estadual, independentemente dos desmandos da esquerda”.
No Brasil existem 433 escolas no modelo cívico-militar. No Rio Grande do Sul, segundo estado que mais implantou o modelo, há 43 escolas em diferentes regiões. “Vamos trabalhar para manter e fortalecer este modelo que tem apresentado resultados positivos, reduzindo a violência e a evasão escolar, e alcançando altos níveis de desempenho”.