Nesta terça-feira (3), integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiram a histórica Cabanha Santa Angélica, localizada em Pedras Altas, no sul do Rio Grande do Sul. Fundada em 1870, a propriedade é símbolo da tradição e do trabalho rural gaúcho, sendo referência na criação de cavalos crioulos, bovinos, ovinos e gado leiteiro. A ação foi realizada sob o lema “Natal Sem Terra”, com o MST já anunciando planos de invadir outras propriedades na região.
O episódio mobilizou o deputado Capitão Martim (Republicanos), que rapidamente articulou apoio aos produtores locais e cobrou uma resposta efetiva das autoridades. Em suas redes sociais, o deputado fez um alerta. “Atenção, Rio Grande! O MST invadiu hoje a histórica Cabanha Santa Angélica, um patrimônio que simboliza o suor, a tradição e o sustento do nosso povo. Isso é um ataque direto a quem trabalha e produz. Querem terra? Vão trabalhar! Invadir, roubar e destruir é crime!”
Martim se dirigiu à região para acompanhar a situação de perto junto aos produtores rurais, que já estavam mobilizados para impedir novas invasões. Ele elogiou a ação rápida da Brigada Militar, que desocupou a área e garantiu a segurança da propriedade.
“Graças ao trabalho exemplar da Brigada Militar, os invasores foram retirados, e o direito sagrado à propriedade foi preservado. Estamos unidos e preparados para defender o que é nosso!”, declarou o parlamentar.
A invasão foi amplamente condenada por entidades ligadas ao setor agropecuário. Em nota, a Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac) afirmou que a ação do MST é um ataque direto à ordem constitucional. “Coloca em risco a estabilidade jurídica necessária para que os produtores possam desempenhar suas atividades com segurança “. A Associação Nacional de Criadores Herd Book Collares (ANC), também em nota, exibiu preocupação e destacou a história da Fazenda Santa Angélica no setor pecuário, expressando solidariedade aos colaboradores.
Mobilização Contra Novas Ameaças
Os produtores da região se mantêm em alerta diante das ameaças de novas invasões. O deputado Capitão Martim reforçou a necessidade de união e vigilância. “Não podemos permitir que o MST continue espalhando terror no campo, destruindo o trabalho de gerações. A propriedade privada é um pilar do nosso estado e do nosso país”.
Martim destacou que a ação em Pedras Altas reforça a necessidade de aprofundar os debates sobre a segurança no campo e a necessidade de reforçar políticas públicas para garantir o direito à propriedade e a proteção dos produtores rurais. “Foi uma provocação que expõe a tensão e as incertezas do setor agropecuário, mas aqui no Rio Grande do Sul invasor não tem vez”.