O deputado Capitão Martim (Republicanos) convida para o lançamento da Frente Parlamentar contra Doutrinação Ideológica no Ensino que será realizada no dia 27 de novembro, às 14h, no Memorial da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.
O objetivo do evento é promover o debate e a reflexão sobre as práticas educacionais, reunindo profissionais da área de ensino, representantes da sociedade civil, associações de pais e mestres, instituições de ensino públicas e privadas, universidades e escolas cívico-militares.
“A educação deve ser um espaço de pluralidade e de livre pensamento, sem que seja influenciada por ideologias políticas”, afirma o deputado Capitão Martim. “Esta frente parlamentar tem o objetivo de garantir que as crianças e jovens recebam uma educação de qualidade, que os prepare para o futuro”.
A cerimônia contará com a presença de palestrantes e convidados que discutirão temas como a liberdade de expressão, o pluralismo e a neutralidade ideológica no ensino.
Objetivos da Frente
A Frente Parlamentar Contra a Doutrinação Ideológica no Ensino tem como objetivo promover debates e ações para combater a influência ideológica no ambiente escolar.
Conforme o deputado, os prejuízos causados aos alunos por pessoas que atuam com a intenção de imprimir seu viés político-ideológico precisam ser combatidos. Martim apontou que a doutrinação no ensino pode corromper a formação moral adquirida em casa, além de colocar em risco todo o sistema educacional.
“Estamos vivendo uma violência ideológica no ensino. Não podemos permitir que as escolas sejam utilizadas como instrumento de uma causa menor que não a própria educação”, afirmou.
Martim destacou que a transmissão de conhecimento molda a visão de mundo dos estudantes. “No entanto, quando a ideologia prevalece sobre a imparcialidade e o pensamento crítico, o ensino é distorcido”, disse.
O deputado Capitão Martim citou diversos relatos sobre a militância pessoal de quem deveria estar ensinando, que buscam impor seus interesses aos alunos através de conteúdos tendenciosos, manipulados e de informações com uma perspectiva unilateral sobre política.
“Essa violência ideológica ocorre em diferentes áreas curriculares com abordagens influenciadas por uma perspectiva que promove valores e crenças deturpadas, ao mesmo tempo em que marginalizam pontos de vista contrários”, afirmou.
O parlamentar ressaltou que militantes estão ocupando posição privilegiada em relação aos alunos. “Aqueles que tendem a estimular a divisão de classes, a desestruturação familiar, ou a contestação de valores fundamentais que moldam a sociedade devem ser contidos”, disse.
Defesa da neutralidade ideológica
O deputado defendeu que o ambiente escolar deve buscar a imparcialidade, apresentar múltiplas perspectivas e promover o pensamento crítico.
“Os estudantes devem ser encorajados a questionar, debater e formar suas próprias opiniões com base em informações confiáveis e fundamentadas, em vez de serem forçados a uma ideologia específica”, afirmou.
Martim também destacou que é responsabilidade dos professores e equipes pedagógicas das instituições educacionais garantirem que o ensino seja livre de viés ideológico.
“A pluralidade de pensamento e o respeito às diferenças enriquecem o desempenho educacional e preparam os estudantes para uma participação ativa na sociedade”, frisou.
“Antigamente a pergunta era: que mundo queremos deixar para nossos filhos? Mas hoje, a pergunta é: que filhos queremos deixar para o mundo? Vamos resgatar a educação!”, pontuou.