Após a apreensão de um lançador de foguetes em Lajeado, o deputado Capitão Martim (Republicanos) criticou as medidas de controle de armas adotadas pelo governo federal. O armamento com capacidade para abater aeronaves e blindados se encontrava em posse civil, situação que o deputado utilizou para ironizar as políticas de desarmamento atuais.
Para o Capitão Martim, a apreensão apenas evidencia a ineficácia das medidas desarmamentistas do governo que restringe o acesso de cidadãos de bem a armas para defesa pessoal, enquanto os criminosos continuam a se preparar para a guerra. “Enquanto o acesso a armas para defesa pessoal é restrito para os cidadãos de bem, os criminosos não enfrentam obstáculos e se preparam para a guerra”, ironizou o deputado.
Martim reforçou sua posição em defesa do direito à autodefesa e ao porte de armas. Ele argumentou que, em vez de desarmar a população, o governo deveria concentrar esforços em políticas eficazes de combate ao crime organizado e de fortalecimento da segurança pública.
“É ridículo pensar que mais leis de desarmamento resolverão o problema da violência. Enquanto isso, os criminosos continuam a agir impunemente, armados até os dentes com lançadores de foguetes e outros armamentos poderosos”, disse o deputado.
O deputado também aproveitou para criticar o projeto apresentado pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que busca acabar com clubes de tiro e registro de colecionadores, atiradores e caçadores (CACs). Martim afirmou que a medida prejudicaria não apenas os atiradores esportivos, mas também os profissionais de segurança pública, que dependem dessas instalações para treinamento.
“É inadmissível tentar eliminar os CACs e os clubes de tiro, que aliás, não lidam com lançador de foguetes. Eles desempenham um papel crucial na cultura esportiva, na segurança dos cidadãos e até mesmo na prática e no aprimoramento das habilidades dos nossos profissionais de segurança em um momento em que o crime organizado está cada vez mais fortalecido”, argumentou Martim.
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