No último domingo (8) centenas de pessoas se reuniram na praça da Matriz de Porto Alegre em um grande ato contra o aborto, em resposta à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, que propõe a legalização do aborto até a 12ª semana de gestação no Brasil.
O deputado Capitão Martim (Republicanos) expressou sua gratidão pela presença de todos, destacando a importância de demonstrar a posição dos gaúchos contra a legalização do aborto. “A presença de todos vocês foi fundamental para demonstrarmos que os gaúchos consideram o aborto um crime. Nós somos a maioria lutando pelo certo. Lutando pela vida e para dizer um basta contra os abusos constantes contra os brasileiros”, afirmou.
Martim ressaltou a sua visão sobre o tema, enfatizando que a interrupção da gestação é um ato de violência contra a vida. Ele compartilhou dados sobre o desenvolvimento dos fetos, afirmando que já com seis semanas de vida, os bebês no ventre materno apresentam atividade cerebral e seus corações estão batendo. Com 12 semanas, a maioria dos órgãos já está formada.
O deputado também expressou descontentamento com o voto da ministra Rosa Weber do Supremo Tribunal Federal (STF), que permitiu o julgamento da ADPF 442. Para Martim, a decisão da ministra manchou seu legado, ao apoiar a descriminalização do aborto pouco antes de sua aposentadoria.
O ato contou com a presença de pessoas de várias cidades, deputados, vereadores e representantes de diversas denominações religiosas demonstrando a inconformidade da população do Rio Grande do Sul sobre o tema.