O deputado Capitão Martim (Republicanos) classificou como absurdo o processo instaurado pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra o deputado federal Zucco após representação da deputada Sâmia Bomfim do PSOL. A deputada alega que reiteradas vezes, Zucco buscou silenciar sua fala desligando seu microfone.
Conforme o deputado Capitão Martim, trata-se de uma ação orquestrada pela esquerda para tirar o foco da CPI que vem expondo os escândalos de um movimento respaldado por Lula e que serve como base do desgoverno.
“Mais uma vez a velha tática da esquerda: acuse os outros do que você faz. Chame-os do que você é”. De acordo com Martim, quem teve a oportunidade de assistir qualquer uma das diversas sessões da CPI do MST pôde comprovar o tratamento cordial de Zucco a todos os integrantes e depoentes. “Da mesma forma, ficou evidente o papel dessa deputada que age de forma abusiva e que faz de tudo para tumultuar e ofender os integrantes da CPI”.
O Capitão Martim destacou que o deputado Zucco, como presidente da CPI, tem a obrigação de desligar o microfone de qualquer um quando evidenciada uma tentativa de obstruir os depoimentos e atrapalhar os trabalhos. “Como pode o PSOL falar de ataques à democracia quando quem o acusa é justamente parte de uma engrenagem vergonhosa que só serve para atuar em defesa de suas pautas ideológicas?”, questionou.
Martim reiterou que o processo é mais uma tentativa de intimidação para buscar inibir o esforço da CPI para revelar como o MST atua, quem financia seus atos e o papel de seus líderes na perseguição de camponeses explorados e usados como massa de manobra.
“Insinuações e acusações do PT e seus partidos satélite não irão reprimir os deputados que buscam a verdade. Pelo contrário, apenas reforçam a determinação para que não recuar um milímetro sequer na busca da verdade sobre a escalada de invasões de terra no nosso país”.
O deputado ressaltou que a atuação da CPI do MST acendeu o sinal de alerta entre os apoiadores de Lula que vai usar de todos as forças para desviar o foco para que as investigações não cheguem a outros movimentos sociais suspeitos.