A doutrinação política e ideológica no ensino pode corromper a formação moral adquirida no seio familiar, além de colocar em risco todo o sistema educacional.
É natural que as pessoas tenham suas ideologias e envolvimento na política, mas isso deve ficar fora do ambiente escolar. Não podemos permitir que o ensino seja utilizado como instrumento de uma causa menor que não a própria educação.
A transmissão de conhecimento molda a visão de mundo dos estudantes. No entanto, quando a ideologia prevalece sobre a imparcialidade e o pensamento crítico, o ensino é distorcido.
Mas o certo é que o professor ocupa posição privilegiada em relação aos alunos. Aqueles que tendem a estimular a divisão de classes, a desestruturação familiar, ou a contestação de valores fundamentais que moldam a sociedade devem ser desestimulados.
O ambiente escolar deve buscar a imparcialidade, apresentar múltiplas perspectivas e promover o pensamento crítico. Os estudantes devem ser encorajados a questionar, debater e formar suas próprias opiniões com base em informações confiáveis e fundamentadas, em vez de serem forçados a uma ideologia específica.
É responsabilidade dos educadores e das instituições educacionais garantir que o ensino seja livre de viés ideológico. A pluralidade de pensamento e o respeito às diferenças enriquecem o desempenho educacional e preparam os estudantes para uma participação ativa na sociedade.
Todo o processo de aprendizado precisa respeitar e possibilitar ao estudante total liberdade na formação de sua identidade, sem que o educador interfira no posicionamento pessoal de cada aprendiz.
Devemos combater qualquer tentativa de doutrinação ideológica do ensino para frear estes excessos que pretendem dobrar a sociedade à suas crenças.
*Deputado estadual